7 erros no tratamento de espinhas



Especialistas dizem o que  não devem fazer :


Período difícil para muitas pessoas, a adolescência é o momento em que surgem as temidas espinhas. Antes de tudo, é preciso entender que a acne, conjunto formado por cravos e espinhas, tende a ser mais severa durante a adolescência porque os hormônios estão a todo vapor. Em diferentes graus, o entupimento das glândulas sebáceas, associada a uma intensa atividade da bactéria Propionibacterium acnes, e outros agentes externos, faz com que seu surgimento seja inevitável. No entanto, apesar de ser um acontecimento natural, existem coisas que podem agravar a sua situação. 

Entre elas, a má manipulação de espinhas e o uso de cosméticos incorretos podem lesionar ainda mais a pele e provocar o surgimento de manchas. Conheça os sete erros mais comuns e as dicas dos especialistas para evitar cicatrizes decorrentes da acne.

1. Não ter hábitos saudáveis de alimentação
Uma alimentação rica em gorduras é umas das formas de se estimular a produção de sebo. Verduras e legumes contribuem para a melhora do aspecto da pele, e quando associados à ingestão de bastante água, têm um resultado ainda melhor, pois o líquido ajuda a eliminar toxinas do organismo. “Todas as impurezas e gorduras do corpo são eliminadas pelos poros. Ter uma alimentação balanceada limita essa atividade e deixa a pele menos oleosa”, ensina Gizelle Zambrotta, dermatologista funcional do Espaço Be de São Paulo.

2. Lavar a pele em água quente
A água quente dá a sensação de desengordurar a pele, quando na verdade está dilatando mais os poros, deixando o caminho livre para o sebo. “É por isso que a pele fica tão oleosa pouco tempo depois do banho. O ideal é usar água fria para lavar o rosto”, explica Gizelle.

3. Espremer espinhas
A bactéria Propionibacterium acnes se alimenta do sebo produzido pelo organismo, e retirar espinhas mecanicamente, sem higienização adequada cria um ambiente propício ao seu crescimento e, como consequência, elas tendem a ficar ainda maiores. “Além disso, os adolescentes costumam ser violentos para retirá-las, o que provoca sinais, manchas e cicatrizes”, explica Ingrid Peres, fisioterapeuta da rede Onodera. 

4. Esfoliar a pele diariamente
Aposte na esfoliação, mas evite o exagero. “Essa ação deixa a pele mais fina e, consequentemente, o sebo armazenado nos folículos sobe mais rápido para a superfície, deixando a pele mais oleosa em menos tempo”, explica Gizelle.

5. Passar pasta de dente
“Utilizar creme dental como secativo pode piorar a inflamação e, ainda, causar queimaduras uma vez que a pele já está sensibilizada na região”, explica Gizelle. O ideal é utilizar produtos desenvolvidos para essa finalidade e que ainda podem camuflar o problema enquanto ele não desaparece por completo. 

6. Tomar sol sem protetor solar
As manchas causadas pelas espinhas são resultado da alquimia que acontece quando a luz entra em contato com a ferida aberta. Espremer espinhas e não proteger a pele com um filtro solar formulado para peles oleosas é sinônimo de manchas futuras. “Tomar sol nos horários adequados e com bastante protetor solar pode até ajudar no combate à acne”, afirma Ingrid. 

7. Não higienizar a pele corretamente
Usar produtos próprios para pele oleosa, como sabonetes à base de enxofre, própolis, ácido salicílico e lactobiônico, entre outros ativos, regulam a produção de sebo. Além disso, existem hidratantes e protetores solares capazes de absorver o excesso da pele, deixando-a menos propícia ao crescimento das bactérias causadoras da acne. “O uso de produtos adequados é importante, mas também não se deve abdicar de uma limpeza de pele profunda na região a cada 30 dias para manter os poros desobstruídos”, finaliza Gizelle.


fonte ( site terra, especial sua pele )

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